janeiro 01, 2010

LIÇÃO 26

Meus pensamentos de ataque estão atacando a minha invulnerabilidade.

É, sem dúvida, óbvio que se podes ser atacado, não és invulnerável. Vês o ataque como uma ameaça real. Isso é assim porque acreditas que realmente podes atacar. E o que pode surtir efeito através de ti, também tem que surtir efeito em ti. É essa a lei é que em última instância te salvará, mas estás usando-a equivocadamente agora. Portanto, tens que aprender como pode ser usada em favor dos teus maiores interesses ao invés de usá-la contra eles. Como os teus pensamentos de ataque serão projetados, terás medo do ataque. E se tens medo do ataque, tens que acreditar que não és invulnerável. Portanto, pensamentos de ataque fazem com que sejas vulnerável em tua própria mente, que é onde esses pensamentos estão. Pensamentos de ataque e invulnerabilidade não podem ser aceitos juntos. Eles contradizem um ao outro.

A idéia para o dia de hoje introduz o pensamento de que sempre atacas a ti mesmo primeiro. Se pensamentos de ataque necessariamente acarretam a crença em que és vulnerável, seus efeitos te enfraquecem aos teus próprios olhos. Assim, atacaram a tua percepção de ti mesmo. E por acreditares neles, já não podes acreditar em ti mesmo. Uma falsa imagem de ti veio tomar o lugar do que és. A prática da idéia de hoje te ajudará a compreender que a vulnerabilidade ou a invulnerabilidade é o resultado dos teus próprios pensamentos. Nada exceto os teus pensamentos pode atacar-te. Nada exceto os teus pensamentos pode fazer-te pensar que és vulnerável. E nada exceto os teus pensamentos pode te provar que isso não é assim.

Seis períodos de prática são requeridos para a aplicação da idéia de hoje. Dois minutos inteiros devem ser dedicados a cada idéia de hoje. Dois minutos inteiros devem ser dedicados a cada um embora o tempo possa reduzido para um minuto se o desconforto for grande demais. Não o reduzas mais do que isso. O período de prática deve começar com a repetição da idéia para o dia de hoje; em seguida, fecha os olhos e faze uma revisão das questões não resolvidas, cujos resultados estão te causando inquietação. A inquietação pode assumir a forma de depressão, tormento, raiva, um senso de imposição, medo, pressentimento ou preocupação. Qualquer problema ainda sem solução que tenda a ser recorrente em teus pensamentos durante o dia é um sujeito adequado. Não serás capaz de considerar muitos deles em qualquer um dos períodos de prática, pois deves dedicar a cada um mais tempo do que o usual. A idéia de hoje deve ser aplicada como segue. Primeiro cita a situação:

Eu estou preocupado com _____.

Em seguida revê todos os resultados possíveis que tenham te ocorrido a esse respeito e que tenham te causado inquietação, referindo-te a cada um de modo bem específico, dizendo:

Tenho medo que _____ aconteça.

Se estiveres fazendo os exercícios adequadamente, deverás ter umas cinco ou seis possibilidades aflitivas para cada situação que usares e possivelmente mais. É muito mais útil examinares por completo algumas poucas situações do que tocar em um maior número. À medida que continuas a lista dos resultados antecipados para cada situação, provavelmente acharás alguns deles, especialmente aqueles que te ocorrerem perto do final, menos aceitáveis para ti. Contudo, tenta tratá-los todos do mesmo modo na medida do possível. Depois de teres citado cada resultado do qual tenhas medo, dize a ti mesmo: esse pensamento é um ataque contra mim mesmo.

Conclui cada período de prática repetindo a idéia de hoje para ti mesmo mais uma vez.